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O que o Brasil ganharia se a computação em nuvem ganhasse espaço no setor público

11/05/2021 por Morgan Doyle - Carlos Pimenta Deixe um comentário


CPF. Título de Eleitor. Carteira de Identidade, de Habilitação, de Trabalho e do SUS. PIS/Pasep. Passaporte. O brasileiro nasce com 32 dígitos da Certidão de Nascimento e, na vida adulta, pode facilmente ultrapassar os cem algarismos para memorizar levando-se em conta os registros atribuídos por diferentes órgãos públicos. 

Se para o cidadão ter tantos documentos exige organização e memória, para o poder público essa multiplicidade de registros representa custos e empecilhos na hora de verificar, por exemplo, quem tem direito a qual benefício. 

Felizmente há alternativas, e a resposta está em uma tecnologia que vem ganhando popularidade no Brasil, inclusive no setor público, mas para a qual ainda há muito espaço para crescimento: a computação em nuvem, que pode ajudar muito na transformação digital dos governos, gerando economias e melhores serviços. Nesse contexto, estima-se que o mercado brasileiro de computação em nuvem esteja crescendo a uma taxa anual de 35%, podendo chegar a US$ 6,5 bilhões em 2022.

Adotar a computação em nuvem oferece diversas vantagens, desde um custo menor; com a redução da necessidade de aquisição e instalação de hardware e da operação de grandes Centros de Dados; até uma maior integração da informação, serviços, processos e uma ampla aplicação de normas de cibersegurança. Em países desenvolvidos, a estimativa é de que a migração para a nuvem reduz os custos de manutenção de infraestrutura de TI em até 80%, isso sem contar as economias decoorentes de melhoras em processos e do menor uso de energia com impactos ambientais positivos.

Por considerar urgente e relevante a adesão desses serviços por parte dos gestores públicos e analisar a situação na região, lançamos recentemente duas publicações sobre o tema – Computação em nuvem: contribuição para o desenvolvimento de ecossistemas digitais nos países do Cone Sul e Contratação Pública de Serviços de Computação em nuvem: Contratação pública de serviços de computação em nuvem: Melhores práticas para sua implementação na América Latina e no Caribe.

Tire suas dúvidas sobre o tema nesta quinta-feira, 13 de maio. Participe do webinar Nuvem e produtividade do setor público.

Como funciona a computação em nuvem? 

De maneira simplificada, esse modelo prevê que, em vez de ter dados armazenados em um só computador ou em único local, as informações são descentralizadas e acessíveis por diversos dispositivos. 

É essa a lógica que permite, por exemplo, ler os e-mails de qualquer computador, já que as mensagens estão gravadas “na nuvem”. Ou escutar as músicas preferidas acessando a internet sem precisar baixar os arquivos antes. 

No serviço público, os benefícios vão além da comodidade e abrem espaço para aumento da eficiência e concessão de direitos.  

Com uma base de dados compartilhada por diversos órgãos, as autoridades conseguem aumentar, por exemplo, a fiscalização de tributos que devem ser pagos – algo que já acontece no Brasil; e o cidadão consegue obter, com menos burocracia, com apenas uma consulta, sem precisar de carimbos e autorizações em diversas instâncias, os benefícios a que tem direito – e nesse aspecto, o Brasil e os países vizinhos ainda têm muito espaço para avançar. 

Apesar dos desafios, a região, e sobretudo o Brasil, também se caracteriza pela evolução rápida no setor nos últimos anos: 

  • O país já dispõe de um leque amplo de empresas que integram localmente as soluções globais. Os principais atores globais do mercado de Computação em Nuvem atuam no Brasil – caso de Amazon AWS, Microsoft Azure, Google Cloud, IBM, entre outros; 
  • Estima-se que no Brasil a computação em nuvem deve ser a área de maior avanço em TI em 2021, atingindo US$3 bilhões até o final do ano em investimentos com infraestrutura e plataformas de nuvem pública; 
  • Há empresas públicas e órgãos estatais também com grande atuação em Computação na Nuvem, como SERPRO, DATAPREV, Telebrás e as empresas de processamento de dados dos Estados. 
  • O país é o 13º maior mercado de Computação em Nuvem no mundo – o que é representativo, mas também mostra que ainda há espaço para crescimento, dado os tamanhos da população e da economia brasileira. 
  • O Governo fez recentemente uma contratação centralizada de serviços de computação na nuvem para 52 órgãos federais e estima-se uma economia de mais de 80% devido a economias de escala e redução de custos processuais. 

O que falta para a computação na nuvem deslanchar no Brasil? 

Mas se a computação em nuvem é tão benéfica e o cenário no Brasil é tão promissor, por que essa tecnologia não é mais amplamente usada em nossos serviços públicos?  

Uma série de fatores entram em jogo, e a publicação também aponta, entre outras, estas questões: 

  • Falta de pessoal capacitado no serviço público; 
  • Barreiras culturais, com parte dos funcionários públicos ainda desconhecendo a regulação existente sobre o assunto e temendo questões de segurança associadas à tecnologia; 
  • Modelos de contratação de TI desatualizados: muitas licitações ainda priorizam a aquisição de equipamentos; na computação em nuvem, a prática é contratar o serviço; 
  • Regulação que obriga que os dados estejam armazenados em território nacional; 
  • Falta de estrutura e conectividade em algumas regiões do país. 

Exemplos de sucesso 

Além das barreiras para o uso da computação em nuvem, o documento indica experiências exemplares na adoção da computação em nuvem, todas de fora da América Latina e Caribe. São os casos de Coreia do Sul, Estônia, Reino Unido, Israel e Espanha. 

Mais do que infraestrutura ou capacidade financeira, o que há em comum entre essas nações é a presença de um marco regulatório claro que oriente a adoção da computação em nuvem nos serviços públicos. 

Esse arcabouço legal se caracteriza pela adoção de política de governo aberto quanto ao uso de dados; leis de proteção de dados e de segurança dando estabilidade jurídica às transações e uma autoridade responsável por regular o assunto. 

O documento também explica diferentes arranjos de uso de computação na nuvem – é possível contratar apenas a servidores e redes para armazenar os dados (“Infraestrutura como serviço”, ou IAAS, na sigla em inglês); ou também acrescentar ao contrato os sistemas operacionais e as ferramentas para gerenciar as informações “Plataforma como serviços”, ou PAAS), ou, ainda, incluir no pacote também os programas que tratam, filtram e customizam os dados – Software como serviço (SAAS). 

Confira todas as definições, vantagens e desvantagens de cada modelo e tendências de uso na íntegra do documento. 


Arquivado em:Ciência e tecnologia, Gestão pública Marcado com:computação em nuvem, conectividade, digitalização, governo digital, inclusão digital, transformação digital

Morgan Doyle

Morgan Doyle é representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento no Brasil, supervisionando a programação do Banco e o diálogo no país. Ao longo de mais de 2o anos de carreira no BID, foi representante no Uruguai (2017-2020), Equador (2013-2017) e assessor principal para a Vice-Presidência de Setores e Conhecimento. Liderou várias operações do setor financeiro, trabalhando com agências-chave do setor público envolvidas em financiamento de habitação e apoio a pequenas e médias empresas, gestão de dívida, regulação e supervisão do setor financeiro e transações com garantias, entre outros. Possui licenciatura e mestrado em Desenvolvimento Internacional pela Universidade Brown e recebeu várias distinções acadêmicas, incluindo uma bolsa Fullbright e uma bolsa de pesquisa da Fundação Interamericana (IAF).

Carlos Pimenta

Carlos trabalha no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Washington desde 2001, atualmente é especialista principal na Divisão de Gestão Fiscal do Banco, e já atuou em mais de 20 países da região da América Latina e Caribe em projetos de modernização da gestão pública, incluindo temas institucionais e tecnológicos. Antes de ingressar no BID, Carlos Pimenta trabalhou no setor público brasileiro na década de noventa como Secretário do Conselho de Reforma do Estado, Secretário Nacional do Ministério da Administração e Reforma do Estado, Secretário Executivo de Administração Pública e Trabalho, e Presidente da Escola Nacional de Administração Pública, além de outras funções anteriores no Governo do Estado de São Paulo e no setor privado. Carlos Pimenta publicou diversos artigos e livros sobre a modernização da gestão pública.

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